quarta-feira, 27 de junho de 2007

Dez lamúria por um gole


Isto é só um copo eu não bebi demais
Achei que era diferente e são todas iguais
Escrevi canções sobre ela mil noites sem fim
Deixou-me neste bar a cantá-las pra mim
Doce uuu uuuuuu uuuuu
Eu bebo da garrafa tomo o gin de manhã
Se o Príncipe era um sapo ela devia ser rã
Eu amo quem eu sei que não me vai amar
Mas só assim me dá vontade de cantar
Doce uuu uuuuuu uuuuu
A dor existe e não dá pra esquecer
O peito insiste e não a deixa morrer
E eu não vou deixar-me beber como gin
E para estar sóbrio não basta só pensar em mim
Oh não
Deus não era isto que eu queria ser
O que me deixa mal o que me faz viver
Sinto a roupa fria e o corpo dorido
Sinto o cheiro a vinho mesmo sem ter bebido
Nada
Uuu uuuuuu uuuuu
Isto é só um copo a boca já me arde
Um homem varre o chão e diz que já é tarde
Senhor só bonne voyage é hora de fechar
E a Lua é mulher que hoje vou abraçar
Doce uuu uuuuuu uuuuu
A dor existe e não dá pra esquecer
O peito insiste e não a deixa morrer
E eu não vou deixar-me beber como gin
E para estar sóbrio não basta só pensar em mim
E eu não vou deixar-me beber como gin


Faço das lamúrias de "ornatos", as minhas lamúrias. 
Este post vai para a minha (será que posso?) amiga e projecto-psicóloga Sara, que teve o bom coração de receber e destruir parte das minhas lamúrias:)! Depois de muito reflectir (coisas que aconselho pouco) dei-me conta que o mal não são elas (bichinhos) sãos as outras (lamurias) que me roubam o sorriso e a atenção. “Não mudes de bichinho, abandona as lamúrias”, onde será que ouvi isto?
Sra. psicóloga o que tem a dizer publicamente sobre o meu caso clínico? Deixa-me adivinhar…”por esse piscar de olhos e segundo a biologia-psicologica acho que és um bom exemplo de causa perdida:)."

Não vou alongar isto porque só hoje tive a minha primeira consulta…




fabio (cu centrale)







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