segunda-feira, 30 de abril de 2007

um dos cenários de guerra




fabio (cu centrale)

Chocolate



desde eu gosto

doce ou amargo?

vamos lá ver...


Cara de Cu

Segredos...

Venho aqui revelar um segredo acerca deste blog: este blog VAI ACABAR! sim, é triste mas é verdade. Quando?(perguntam vocês). Ora bem... será daqui a cerca de três mesitos, mais coisa menos coisa, dependendo do numero de sobreviventes até ao fim do Erasmus. O alcool anda aí e ele faz o mal!!!!

Um dos nossos objectivos primários era chegar às 2000 visitas. LOL(dizem vocês). Pois... o conta macacos ainda só assinala 4 míseras visitas. Mas eu tenho uma arma secreta. DEBOCHE HOMOSEXUAL. E vou usar e reabusar para aumentar exponencialmente o numero de visitas. 
Já tão a espumar da boca não é meus porcos! Atão cá vai o primeiro "incidente":



Vieste tarde Brokeback Mountain...

Rike(cu destro)


Pop art?




Pois bem meus amigos, este post vai especialmente para o meu grande amigo Fábio (também ele um rabo muito jeitoso) que aturou e continua a aturar as minhas diversas divagações pseudo filosóficas.
Depois de tanto te azucrinar o juizo e trazer o termo "pop art" a torto e a direito para cima da mesa de discussão (muitas vezes quase como quem invoca o nome de Deus em vão), apresento aqui, de uma forma ousada uma visão modesta, sucinta, sobre aquilo que essa mesma corrente significa para mim.
Escrevo ainda com outra intenção; nada melhor que este tema para vos dar a conhecer melhor este "cara de cu" que vos vai escrever neste blog ;)

A pop art surge do meu ponto de vista como um elemento mediador entre aquilo a que se chama "baixa cultura" e "alta cultura", mediação essa que irá ser feita através do uso de elementos provenientes da "cultura de massas". O termo mediação é aqui correctamente utilizado visto que a pop art não pretende de qualquer forma criticar essa mesma cultura ou o consumismo em si, ou ainda a exaltação das "maravilhas" da sociedade moderna. É também ausente de intenção politica, tudo aquilo que interessa é o meio que nos rodeia, a sociedade no seu constante crescimento industrial, as imagens, os objectos os icons a urbe... O que se pretende é a aproximação da arte ao quotidiano das pessoas, pretende-se a "subjetivação artistica" daquilo que é comercial. Tranformar a impessoalidade dos objectos destinados ao consumo de massas que ganharam um sentido excessivo e estandardizado, consequência da sua constante exposição em objectos "quentes", únicos e pessoais. (faço agora um pequeno aparte pessoal para o Fábio lembrando a exposição que assistimos juntos do Marcel Duchamp. Os seus "ready-mades", a reavaliação do sentido e do significado do objecto...)
"Sometimes you fantasize that people who are really up there and rich and living it up have something you don't have, and their things must be better than your things because they have more money than you. But they drink the same Coke and eat the same hot dogs and wear the same clothes and see the same TV and the same movies. . . You can get just as revolted as they can -- you can have the same nightmares. All this is really American." Através desta citação de Andy Warhole podemos constatar alguns desses objectos a que me refiro (coca-cola, cachorros-quente, televisão, cinema etc...) e também a intenção da aproximação entre os dois "mundos".
Desde a sua criação que a "Pop art" foi alvo de acesas discussões e criticas. Muitos intelectuais recusaram e ainda recusam a "Pop art" como uma arte. Causa transtorno observar objectos banais, produzidos em massa tornarem-se singulares, exclusivos e serem postos ao lado de obras que desde a sua criação foram consideradas únicas e irreproduzívei.
Fazendo alusão ao mito grego de Prometeu, o titã que desafiou os Deuses roubando o fogo para dar ao Homem, a arte pop aproximou aquilo que antes era visto apenas para uma comunidade fechada, para a cultura do dia-a-dia das massas. A arte passou a ser parte integrante da vida das pessoas ainda que de uma forma "dissimulada".


"I am for the art of underwear and the art of taxicabs. I am for the art of ice cream cones dropped on concrete."
-Claes Oldenburg

"Pop Art is industrial painting. I think the meaning of my work is that it is industrial, it's what all the world will soon become. Europe will be the same way, soon, it won't be American; it will be universal."
-Roy Lichtenstein

Robert Rauschenberg

"I think a painting is more like the real world if it's made out the real world."
"The artist's job is to be a witness to his time in history."

"You begin with the possibilities of the material."

"An empty canvas is full."
-Robert Rauschenberg


Cara de Cu

a carta

Carta da Guerra em Angola Enviada por Lobo Antunes ao Irmão Mais Novo

Remetente:
António Lobo Antunes
Alferes-médico SPM 2676
Ex.mo Sr. Manuel Lobo Antunes
Travessa dos Arneiros, 14
Lisboa 4
Metrópole
Redação: A Sopa
27-04-1971, em Ninda

Querido Manuel,

Eu estou em Angola. Eu gosto muito de Angola. Eu vim para Angola num barco muito grande, com muitos soldados. Eu vou voltar de avião. Eu vou aí em Setembro. Eu tenho patilhas. Eu tenho cabelo rapado. Eu tenho muitas saudades de todos, tais como da Margarida. Angola é em África. África tem leões, macacos, gazelas, elefantes, pacaças, palancas e muitos pretos. Os pretos têm um cabelo com muitos caracóis e dentes brancos. Os pretos não falam português, falam preto. A gente não percebe os pretos a falar preto. Os pretos às vezes falam português. Os portugueses nunca falam preto. Em Angola há muito calor todo o dia. Eu tenho uma espingarda mas ainda não matei ninguém. Eu visto farda. Farda é um fato igual para todos. Eu como coisas que não gosto de comer mas como porque há muita gente com fome e não devemos desperdiçar. A colher fica em pé na sopa de tal maneira a sopa é grossa. A sopa serve também para pegar tijolos uns aos outros. Há casas que foram feitas graças à sopa. A sopa tem muitas coisas dentro, que a gente tem de mastigar, e às vezes corta-se a sopa com a faca. A sopa é mais dura do que um bife muito duro. As colheres de sopa caem no estômago da gente com um barulho parecido com pedras a cair num poço. Eu não gosto de sopa. Eu nunca mais como sopa. Já me nasceram dentes na barriga para moer a sopa, e os meus intestinos, a fazerem a digestão da sopa, parecem mesmo um motor de traineira. Quando me sento à mesa e vem a sopa tenho medo porque a sopa parece cimento. Eu estou forrado de sopa por dentro.

Quando me assoo sai sopa do nariz. Quando espirro espirro gotinhas de sopa. Outro dia tiraram-me sangue e um talo de couve saiu-me da veia e entupiu a agulha. De vez em quando, quando há feridos, fazem-se transfusões de sopa, e a gente vê o grão e o feijão da sopa a saírem de um para entrarem no outro. Quando há feridas é preciso desinfectar a sopa que sai da ferida. Se se espreme uma borbulha aparecem logo bagos de arroz de sopa. A sopa é o nosso pior inimigo, a espiar a gente do fundo das panelas duas vezes por dia, ao almoço e ao jantar, a sopa ataca-nos. A sopa já fez muitas baixas. Às vezes a sopa traz brindes como os bolos-reis tais como baratas, insectos, borboletas, que morreram envenenados pela sopa. De maneira que a gente vai começar a usar a sopa como remédio para os ratos.

Os americanos já nos pediram para a gente mandar sopa para o Vietname, porque os comunistas morrem todos se a comerem. Eu gostava muito de dar sopa à sopa. Eu vou acabar. São horas de comer a minha sopa.
António Lobo Antunes
Vítima nº 07890263 da sopa
Morto no campo de batalha do refeitório com um ataque agudo de sopa


fabio (cu centrale)




a propósito de postar...



sem querem entrar em qualquer tipo de retaliação ao post do meu amigo e companheiro de quarto rikes, tenho a dizer-lhe que vou ponderar sobre o assunto. no entanto deixo também uma foto do pódio da carica, isto para começar a postar sobre assuntos 
menos intelectualóides...

fabio (cu centrale)

Um post de amigo(toda a gente quer um)


Fabecas meu lindo!
Vejo que já conseguiste denegrir a tua imagem com esse post intelectualoide(logo à 1ª tentiva!), venho por este meio, portanto, 
ilibar-te dessa sina e trazer cá para fora 
o Fábio lindo que toda a gente conhece e gosta!

E para além da foto, que já por si é produto suficiente para demonstrar o quão fixolas o meu amigo Fábio é, 
vou lhe dedicar também um poema muito pessoal,
 que vai fazer a inveja de muitos. Cá vai:

O Fábio é um tipo pacholas
Que bebe umas jolas
E apanha umas tolas

Rike(cu destro)

Orgulho Português







Sr. Álvaro mais uma vez em representação do nosso Portugal 
por terras estrangeiras... Nada a comentar. ponto

Rike(cu destro)

Pedrinho e os Outros

Saiu da linda boca da minha prima Silvia e chegou-me aos ouvidos encerados na forma de critíca elucidativa do modo de funcionamento deste blog. Decidi guardar essa frase de alto calibre mental nos anais da História. Cá vai:
"o Pedro dá a cara ao manifesto
os outros dão o cú"

Sabes bem...

Rike(cu destro)

ora aqui vai um poeminha em italiano para 1ºpost

Pensieri di Deola

Deola passa il mattino seduta al caffè
e nessuno Ia guarda. A quest'ora in città corron tutti
sotto il sole ancor fresco dell'alba. Non cerca nessuno
neanche Deola, ma fuma pacata e respira il mattino.
Fin che è stata in pensione, ha dovuto dormire a quest'ora
per rifarsi le forze: la stuoia sul letto
la sporcavano con le scarpacce soldati e operai,
i clienti che fiaccan la schiena. Ma, sole, è diverso:
si può fare un lavoro più fine, con poca fatica.
Il signore di ieri, svegliandola presto,
l'ha baciata e condotta (mi fermerei, cara,
a Torino con te, se potessi) con sè alla stazione
a augurargli huon viaggio.

E' intontita ma fresca stavolta,
e le piace esser lihera, Deola, e bere il suo latte
e mangiare brioches. Stamattina è una mezza signora
e, se guarda i passanti, fa solo per non annoiarsi.
A quesr'ora in pensione si dorme e c'è puzzo di chiuso
- la padrona va a spasso - è da stupide stare lì dentro.
Per girare Ia sera i locali, ci vuole presenza
e in pensione, a trent'anni, quel pò che ne resta, si è perso.

Deola siede mostrando il profilo a uno specchio
e si guarda nel fresco del vetro. Un po' pallida in faccia:
non è il fumo che stagni. Corruga le ciglia.
Ci vorrebbe la voglia che aveva Marì, per durare
in pensione (perchè, cara donna, gli uomini
vengon qui per cavarsi capricci che non glieli toglie
nè la moglie nè l'innamorata) e Marì lavorava
instancabile, piena di brio e godeva salute.
I passanti davanti al caffè non distraggono Deola
che lavora soltanto la sera, con lente conquiste
nella musica del suo locale. Gettando le occhiate
a un cliente o cercandogli il piede, le piaccion le orchestre
che la fanno parere un'attrice alla scena d'amore
con un giovane ricco. Le basta un cliente
ogni sera e ha da vivere. (Forse il signore di ieri
mi portava davvero con sè). Stare sola, se vuole,
al mattino, e sedere al caffè. Non cercare nessuno.

(Poesie, Einaudi, Torino 1961)

fabio (cu centrale)


o meu primeiro poste


este foi o primeiro poste que encontrei no google image (bonito por sinal), é uma pintura da senhora Hillary Younglove e vocês podem adquiri-lo pela módica quantia de 24.90€.


Cara de Cu

PRIMEIROS!!!!!!!!!!

INCHEM MEUS PORCOS!!!!!
Mais uma vez rike na liderança. Sabes bem...

Rike(cu destro)