David Hockney, Inglaterra 1937
Tive a oportunidade de conhecer pela primeira vez este artista quando ainda frequentava o 7º ano. Foi numa workshop de pintura, vimos muitos slides dos quais dois ou três seus. Não sei explicar o que me atraio mas, sãos os únicos quadros que me lembro de ver e tentei usar o mesmo método no exercício seguinte. Talvez pelas cores, ou pela simplicidade e expressão do desenho, muito semelhante aos desenhos da infância.
A partir daí, no liceu ou na faculdade, nunca mais tive acesso à sua obra, provavelmente por ainda não ter morrido. Isto do reconhecimento póstumo tem que se lhe diga…
Ontem em conversas com o meu amigo Pedro falamos nele e, hoje vim procurar a net. O que encontrei foi muito mais do que pensava. David Hockney é um artista que trabalha sobre vários suportes, pintura, mural, colagem, serigrafia, fotografia e muito desenho.
A subversão da perspectiva dá-lhe muito de cubismo, questionando de alguma forma aquilo que deve ser a pintura contemporânea ao mesmo tempo que me recorda os quadros de Matisse no traço e na cor.
Nega a conotação de artista pop, mas vários são os aspectos que os aproximam. Tornou-se num ícone mediático nos meios de comunicação ingleses como nenhum outro pintor do pós guerra; a emergência da sua obra coincide com o inicio da pop art nos anos 60; alguns dos trabalhos servem-se dos mesmos motivos que a pop; o seu quadro “the big splash” tornou-se numa marca de consumo, sendo usado em capas e cartazes publicitários.
O que melhor tem a sua pintura é essa falta de compromisso com uma vertente. Existem influências óbvias, mas a liberdade do seu trabalho é total e muito própria, muito virada para a pesquisa do desenho, mais do que para qualquer acção critica.
para ver mais da sua obra _ http://www.hockneypictures.com/
Tive a oportunidade de conhecer pela primeira vez este artista quando ainda frequentava o 7º ano. Foi numa workshop de pintura, vimos muitos slides dos quais dois ou três seus. Não sei explicar o que me atraio mas, sãos os únicos quadros que me lembro de ver e tentei usar o mesmo método no exercício seguinte. Talvez pelas cores, ou pela simplicidade e expressão do desenho, muito semelhante aos desenhos da infância.
A partir daí, no liceu ou na faculdade, nunca mais tive acesso à sua obra, provavelmente por ainda não ter morrido. Isto do reconhecimento póstumo tem que se lhe diga…
Ontem em conversas com o meu amigo Pedro falamos nele e, hoje vim procurar a net. O que encontrei foi muito mais do que pensava. David Hockney é um artista que trabalha sobre vários suportes, pintura, mural, colagem, serigrafia, fotografia e muito desenho.
A subversão da perspectiva dá-lhe muito de cubismo, questionando de alguma forma aquilo que deve ser a pintura contemporânea ao mesmo tempo que me recorda os quadros de Matisse no traço e na cor.
Nega a conotação de artista pop, mas vários são os aspectos que os aproximam. Tornou-se num ícone mediático nos meios de comunicação ingleses como nenhum outro pintor do pós guerra; a emergência da sua obra coincide com o inicio da pop art nos anos 60; alguns dos trabalhos servem-se dos mesmos motivos que a pop; o seu quadro “the big splash” tornou-se numa marca de consumo, sendo usado em capas e cartazes publicitários.
O que melhor tem a sua pintura é essa falta de compromisso com uma vertente. Existem influências óbvias, mas a liberdade do seu trabalho é total e muito própria, muito virada para a pesquisa do desenho, mais do que para qualquer acção critica.
para ver mais da sua obra _ http://www.hockneypictures.com/
fabio (cu centrale)
1 comentário:
Genial! Não conhecia.
Enviar um comentário