Amigos, venho por este meio pedir desculpa por não ter escrito no blog ultimamente. Mas a verdade é que andava sem vontade de o fazer. Após inúmeras introspecções sem chegar a qualquer conclusão sobre o porquê desta minha estagnação, encontrei a resposta na letra de uma música de um grande senhor chamado António Variações. Esta música chegou-me deliciosamente aos ouvidos de forma acidental pela voz da senhora Manuela Azevedo.
Apresento aqui em forma de poema a culpa deste meu momento...
A culpa não, não é do sol
Se o meu corpo se queimar
A culpa não, não é do sol
Se o meu corpo se queimar
A culpa é da vontade
Que eu tenho de te abraçar
A culpa não, não é da praia
Se o meu corpo se ferir
A culpa não, não é da praia
Se o meu corpo se ferir
A culpa é da vontade
Que eu tenho de te sentir
A culpa é da vontade
Que vive dentro de mim
E só morre com a idade
Com a idade do meu fim
A culpa é da vontade
A culpa não, não é do mar
Se o meu olhar se perder
A culpa não, não é do mar
Se o meu olhar se perder
A culpa é da vontade
Que eu tenho de te ver
A culpa não, não é do vento
Se a minha voz se calar
A culpa não, não é do vento
Se a minha voz se calar
A culpa é do lamento
Que sufoca o meu cantar
A culpa é da vontade
Que vive dentro de mim
E só morre com a idade
Com a idade do meu fim
A culpa é da vontade
-António Variações
Cara de Cu
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1 comentário:
Ainda dizem que a culpa morreu solteira!
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